Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo
O filme se inicia mostrando Dastan, o personagem principal, quando pequeno. Ao proteger um amigo da punição imprópria que a escolta real tentava impor ao menino, Dastan foi visto pelo Rei e adotado por ele, deixando a origem pobre para trás e se tornando um dos príncipes da Pérsia.
A família real continuou a viver bem; o rei Sharaman, os dois irmãos adotivos de Dastan, Garsiv e Tus, e o irmão do rei, Nizam.
Já crescidos, os três irmãos planejam, com o apoio do tio, um ataque à cidade “sagrada” de Alamud, pois achavam que essa cidade vendia armas aos inimigos da Pérsia. Depois da batalha vencida, Dastan encontra uma adaga em meio às ruas, e decide guardá-la para si; criando, assim, o enredo para todo o resto do filme.
A bela e misteriosa princesa de Alamud, Tamina, vê que Dastan tem a adaga e tenta se aproximar dele, para poder ter o objeto de volta. Em meio à isso, o rei da Pérsia, por meio de uma túnica envenenada, é morto, e a culpa cai sobre Dastan, o filho sem sangue real de Sharaman.
Sem escolha, Dastan foge da cidade com Tamina, pois ela ainda quer ter a adaga novamente. E então é descoberto que a adaga é muito mais poderosa do que parece ser; por meio de areias mágicas que se encontram no cabo da arma, é possível, para quem apertar o botão em seu topo, viajar no tempo. E então se percebe que a invasão à cidade, a morte do rei, a culpa sobre Dastan e todos os acontecimentos estranhos têm relação com aquela poderosa adaga; e ninguém sabe quem é o traidor de toda a história.
O filme tem diversas cenas de ação, com muitas brigas, golpes e armas. Os movimentos e técnicas de lutas dos personagens são muito bonitos de se ver; isso é, para quem gosta de ver lutas.
As cenas computadorizadas, com lindas imagens das cidades antigas e das areias do deserto, com certeza também chamam a atenção. Se o filme for visto com boa qualidade de imagem e som, ele se torna ainda melhor.
Existe, claro, o romance básico de Dastan com Tamina; aquela velha história de um homem e uma mulher que se odeiam e, depois, passam a se apaixonar. Mas o que une realmente os dois é o fato de seus destinos estarem traçados; eles têm de proteger a adaga de cair nas mãos erradas, ou seria possível voltar o tempo até quando o portador da adaga quisesse; e isso poderia fazer com que o rei e os príncipes nem sequer existissem. Poderia fazer com que nada mais existisse.
O Príncipe da Pérsia – As areias do Tempo é um filme muito bom, com as antigas, mas não ultrapassadas, lições sobre honra e destino. Tem todos os ingredientes para um bom filme “de fim-de-semana”: um romance difícil, um destino importante, um traidor sendo o vilão, um herói destemido e um final tocante, até certo ponto. Não é o melhor filme já produzido, mas é uma ótima adaptação do jogo de videogame e uma certa recomendação para uma diversão por quase duas horas.