Talvez uma vida possa ser considerada feliz se tiver um número razoável de momentos de felicidade.

Afinal, felicidade e tristeza são palavras muito amplas. Tristezas e felicidades podem ser pequenas ou gigantescas; e são quase completamente diferentes; a única semelhança entre esses dois sentimentos é que os dois acabam. O que resta é a lembrança do sentimento; mas ele, em si, dura pouco tempo.

Então, se uma vida tiver contado com muitos momentos de felicidade, ela pode ser considerada feliz. Não foi feliz o tempo todo; isso é impossível. Mas as lembranças são muitas.

Então por que não afastamos os momentos de tristeza o máximo que podemos e aproveitamos os de felicidade?  A vida é muito curta para testarmos os dois extremos. Somos puxados para esses sentimentos sem querer, mas quando tudo o que resta é a lembrança, nós podemos afugentá-la ou aproximá-la. E a felicidade, seja ela como for, é o elemento mais importante na vida. Separemos os extremos, então!